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Relogios---
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Discução: Discuta bem este tópico, apresentando autores que fundamentem o que você apresentou como objetivo principal do seu trabalho.
2.4. Como
trabalhar a pintura nas aulas de arte
A pintura jamais celebrará outro enigma a não ser o da visibilidade.
(Maurice Merleau-Ponty)
Este, como trabalhar a pintura nas aulas de arte, é no sentido de conscientização dos alunos sobre a importância do trabalho artístico. Isto porque, a pintura no Ensino Fundamental não é disciplina obrigatória. No entanto podemos conquistar nosso espaço. E como afirma MERLEAU-PONTY: "É emprestando seu corpo ao mundo que o pintor transforma-o mundo em pintura" (1984, p. 88.9).
No sistema educacional é necessário investir na relação professor e aluno. O interesse pela pintura em sala de aula é uma questão cultural. Os educadores tem que ter comprometimento tendo a pintura como a arte mais nobre. Todos tem que está envolvidos para dar prosseguimento ao trabalho artístico. Como Afirma DIDI-HUBERMAN: "A pintura, nas aulas de arte, colabora, de maneira privilegiada, com a elaboração da questão do "ser" e com a expressão do sentido do mundo" (1998, p. 34).
Como
trabalhar a pintura nas aulas de arte
A
pintura
é um
meio de expressão completo. É importante que esteja presente em
toda a Educação Fundamental. Os alunos explora, investiga,
elabora e conquista sua capacidade de expressar através da
pintura.
As
produções artísticas tem que ser trabalhadas com conteúdos.
Buscado mostrar uma
realidade vivida, assimilada e projetada, apoiando-se no que propõe
Ana Mae Barbosa, contextualizando e trabalhando numa perspectiva em
que:
(...) cor não
existe para ser fria ou quente, primária ou secundária, mas para
expressar estados da alma (...). Linha não existe para ser sinuosa,
reta ou quebrada, mas para expressar tensão, fluência, devaneio,
rigor (...). Temas não existem para registrar a história, para
serem encomendas da Igreja, da nobreza ou da escola, mas para
expressar a vida, interpretando-a e ressignificando-a sob a ótica
pessoal, crítica e única de seu criador. A perspectiva não existe
para o exercício geométrico ou de linhas de horizonte, mas para dar
a ilusão de profundidade e burlar o compreensível na
tridimensionalidade também surrealista ou na economia minimalista. A
técnica não existe para ser experimentada apenas, mas para que
sustente e dê corpo às ideias que se desvelam pelas linguagens das
Artes Visuais, Dança, Teatro, Música e de outras tantas (MATINS,
apud BARBOSA, 2002, p. 54).
Para STEFANIE é
a partir dos preceitos clássicos da pintura que se estabelece uma
narrativa na qual a figura humana adquire toda a importância
retórica (2004, p. 04). A representação do
corpo tem lugar central. Para a autora, na pintura, em sala de aula, a
figura humana, representada pelos alunos, narra as
ações virtuosas das personagens. É uma busca pela beleza da alma.
Já WOLLHEIM descrever o primeiro gesto pictórico como
Hobbes e Rousseau descreveram o pacto social que significa pensar a
pintura com alunos do ensino fundamental, não como uma técnica qualquer, um simples ofício, mas como
uma instituição no mundo da cultura, tão antiga quanto a própria
cultura ( 2001, P. 45). Em outro trecho o autor afirma que “a
pintura como arte não
deixa de ser um esforço
de reconhecer que as possibilidades são muito mais amplas
do que aquelas legitimadas por uma estética da especificidade do
meio”(
JOSÉ BENTO, apud
WOLLHEIM, 2001, P. 54). O filosofo atribui à
pintura características que a princípio seriam privilégios da
escrita. “A origem da pintura está no olhar que o pintor lança à
superfície a ser pintada” (2001, P. 55).
De Kooning, entre
outros, afirma que quem expandir o significado de uma pintura para além da
especificidade do meio, consegue construir um pensamento sobre a
pintura alheio ao vício do formalismo(2002, P. 35).
Segundo FARIAS é pela contemplação de uma pintura que os alunos da primeira fase da Educação Básica conseguem ir além, ou seja, produzem uma pintura. Para o ele "cada obra de arte traz embutida uma crítica à própria noção de arte e pode mesmo modificar aquilo que entendemos por arte." (2002, p. 14).
No Brasil, historicamente, a pintura tem origem nos índios que pintavam o seu corpo para guerra ou festa. A partir do século XVII, o desenvolvimento na pintura foi considerável. E desde então começou um progresso ininterrupto com grandes momentos: A pintura decorativa nas igrejas; Na segunda metade do século XIX
a Academia Imperial de Belas Artes
; na década de 1920 o movimento modernista, etc.
Porém, longe das salas de aula. Como não era disciplina obrigatória, os interessados tinham que pagar pelo curso de pintura.
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12/10/2013
RESULTADOS e dicas para fazer pinturas com crianças
(Inicio)
Este trabalho é resultado parcial de um projeto de pesquisa no qual busco compreender como é possível fazer pintura em sala de aula com alunos do Ensino Fundamental. Primeiro é necessário escolher o material de trabalho, tais como, cartolinas coloridas, lápis de cor, tinta guache, etc. As crianças gostam de cores forte, vermelho por exemplo; Lugares com bastante luz e amplo. Ou seja, é necessário um kit de pintura.
Antes do inicio certifique-se de que tem o material necessário para o trabalho que propõe. Deixe a imaginação das crianças falar mais alto. Lembre-se de que o trabalho do professor é apenas ensinar técnicas, por exemplo, como se mistura uma tinta para obter cores. Valorize a criatividade dos pequenos.
(Final)
Na
pintura com alunos do Ensino Fundamental é importante que se permita
a expressão livre, ou seja, as crianças tem que ter liberdade para
criatividade através de desenhos, estabelecendo relação entre as
formas abstratas e reais. A cor deve ser usada livremente pelos
pequenos para que descobram por si mesmo novas tonalidades e assim
enriqueçam sua capacidade intelectual e desenvolva novas habilidade.
Como afirma Ferraz “a criança se exprime
naturalmente tanto no ponto de vista verbal, como plástico ou
corporal, é sempre motivada pelo desejo da descoberta e por suas
fantasias” (2007, p 55).
A sala de aula é o lugar certo para a
criatividade. É onde a criança vai desenvolver suas habilidades e
competências e internalizar os seus conhecimentos. Lembrando que a criança aprende brincando. Para fazer pintura os brinquedos serão: papel A4, cartolina, pincel macio grosso, tinta guache preta, sulfite, lápis grafite e giz de cera.
FERRAZ, Maria Heloisa Castro de T.; FUSARI, Maria F. de Resende. Arte na Educação Escolar. São Paulo: Cortez, 1992.
Correção do TCC:
1. Colocar todas as letras no mesmo tipo de fonte, respeitando os tamanhos diferenciados para citação direta, texto corrido e títulos. (obs: você mistura letra Arial com Times)
- Atenção 12 para tudo com exceção a capa14 e citações11, esta ultima sem entrelinhas (ver modelo da professora)
2. Verificar os títulos se estão nos formatos corretos (tamanhos)
3. Verificar novamente a bibliografia (tipo de letra, tamanhos.....) Colocar a bibliografia em página separada.
4. Verificar novamente as palavras que estão erradas e espaçamentos.
5. No arquivo em PDF, verificar os ícones (desenhos) que estão antes da Conclusão. (retirar)
6. Introdução: Ver ultimo paragrafo,1ª ensinar, 4º linha, observar
7. Faça uma leitura geral para corrigir os possíveis erros.
Considerações finais
Links importantes:
<http://www.historiadaarte.com.br/linha/abstracionismo.html
http://crieaprenda.blogspot.com.br/2007/05/importncia-da-pintura.html
https://www.google.com.br/?gws_rd=cr&ei=u0FZUpjtDZL-9gS_4oDYCg#psj=1&q=a+import%C3%A2ncia+da+pintura+para+os+alunos+
Notas:
Richard WOLLHEIM foi um filósofo britânico conhecido pelo seu trabalho original sobre mente e emoções, especialmente relacionado com as artes visuais, especificamente, a pintura.
Referencias
DIDI-HUBERMAN, G. O que vemos, o que nos olha. São Paulo: Editora 34, 1998.
FARIAS, A. Arte Brasileira Hoje. São Paulo: Publifolha, 2002, p. 14.
MERLEAU-PONTY, M. “O olho e o espírito”. In: MERLEAU-PONTY, M. Textos selecionados. São Paulo: Abril Cultural, 1984, p. 88.
WOLLHEIM, Richard. A pintura como arte. São Paulo: Cosac&Naify, 2002.
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